quinta-feira, 18 de agosto de 2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
24º dia
As coisas vão clareando com o tempo. O que se pode dizer? As palavras, essas criaturinhas mágicas de vida própria que são absolutamente poderosas, são as ferramentas mais eficazes para atingir o coração... mas ainda sim, pondero.
Estou convencida de que há raízes profundas que não deixarão a árvore cair. Por mais que os ventos a deixem extremamente balançada.
Assim, afirmo: o tempo é magnífico. O tempo, o acaso, o destino. Das grandes questões da humanidade, a passagem do tempo está sempre como plano de fundo. Pq nesse tempo? Pra onde vamos depois do tempo? Que tempo há no pós-vida? enfim...
E, escravos que somos, decidimos o que fazer com nosso tempo, como se a nós pertencesse. Grandes dominadores do incontrolável nós somos. E se fosse outro tempo? E se tudo fosse diferente num início distante? E se tivéssemos um tempo extra - fora desse tempo, mas ao mesmo tempo?
Sim, há a resignação aqui. Não há o que fazer. Sabe a história de se banhar no rio uma única vez? Sim. É assim. E aquela árvore, e aquela raiz, e aquela estrutura e aquela história... estarão lá ainda por muito t e m p o.
Nos universos paralelos onde acordamos num hotel nas Ilhas Maldivas esperando o café da manhã do cinco estrelas não há tempo, nem medos, nem perigos, nem sonhos demais.
Só um outro tempo. Incontrolável, inexorável...
impossível.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
17º dia
Eis aí. Ela estava em uma encruzilhada. Dali por diante seria um rótulo ou outro. A indecisão, já se ouviu dizer, é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa.
É absolutamente natural sentir-se pressionado pelo peso da decisão. Há quem diga que algumas atitudes podem ajudar:
1 - Peça ajuda.
Um olhar imparcial pode ser importante antes de se decidir. Mensurar as consequências das nossas ações não é tão claro para nós quando estamos ansiosos e afobados. Um amigo chegado, um parente... podem ser um ponto de vista sensato muitas vezes.
Um olhar imparcial pode ser importante antes de se decidir. Mensurar as consequências das nossas ações não é tão claro para nós quando estamos ansiosos e afobados. Um amigo chegado, um parente... podem ser um ponto de vista sensato muitas vezes.
2 - Pese com cautela
Se preferir tomar a decisão sozinho, lembre-se de admitir pós e contras. Se posicionar com aquele olhar imparcial pode ser bem difícil. Mas é possível, se racionalizar bem a situação. Observar todos os ângulos é sempre a melhor atitude.
3 - Pense menos
Não digo isso em favor da impulsividade. Digo que se o pensamento estiver te consumindo, deve tentar pensar em outra coisa. O excesso de tempo gasto em redor de uma decisão pode desgastar sua mente e trazer prejuízos ao juízo de valor. Vá ler um livro. ( e escolha bem que livro ler )
4 - Fique frio
Ter domínio próprio é o mais difícil dos frutos do espírito. Acho que qualquer um é capaz de confirmar isso. Mas controlar as emoções é a parte mais importante. Esteja o mais calmo possível antes de bater o martelo afinal.
Tudo pra dizer que ela não sabe o que fazer. E que precisa de tempo para seguir esses passos.
Ela não gosta de rótulos, são eles que a assombram.
Sorte para ela.
Sorte para nós.
"Não existe vento favorável para quem não sabe para onde deseja ir."
Arthur Schopenhauer
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