domingo, 5 de junho de 2016

As cinco linguagens do Amor

Dia sete - se fosse fácil, não seria um desafio. (Não é fácil... já diria Marisa Monte)


O dia amanheceu com nuvens, mas está lindo como deve ser!
O friozinho convida a leitura, que chama ao cappuccino, que lembra livraria... mas em casa é o melhor lugar pra estar.

Faz sete anos hoje desde o dia que eu disse SIM para meu namorado. Ele recebeu de mim uma camiseta com uma bateria desenhada e no bumbo o desenho do 'yes' que ele tanto esperava. Agora contando parece ser bem breguinha, mas foi legal. rs

Do namoro, o casamento. Das ferramentas para se manter um casamento, o diálogo é a mais importante. As cinco linguagens do amor (Gary Chapman) explicam cinco modos de linguagem que nos ajudaram muito há alguns anos.

O objetivo é manter o 'tanque do amor' do outro cheio e, quando ele se compromete a fazer o mesmo,  o casamento só tende a melhorar.

Das cinco, temos: Palavras de Afirmação, Toque Físico, Tempo de qualidade, Atos de Serviço e Presentes.
O desafio é identificar no outro em qual das linguagens ELE se sente mais amado, quais são as SUAS atitudes que fazem o outro sorrir.

Todos temos, claro, um pouco de cada linguagem. É o caso de identificar qual seja a predominante ou mais importante pra nós. Aqui, acima, a minha ordem. Vejamos melhor cada uma:

Palavras de afirmação: já Eva no paraíso se entendia nessa linguagem. As palavras são ferramentas poderosas de atração e convencimento. No casamento, declarações, cartões, textos, demonstrações públicas de afeto e sobretudo os elogios (bem elaborados) são essenciais para encher o tanque do outro. As palavras são poderosas em seus efeitos e a ausência delas pode ser bastante prejudicial.

Toque Físico: creio que não caibam aqui muitas explicações, os beijos, abraços, mergulhos, carinhos são importantíssimos para a saúde do matrimônio. Claro, sem especificar muito as questões sexuais, que, sem dúvida, são alvo de grandes discussões. Gary, em seu livro, afirma que o tanque do amor cheio alcança também essa área e produz uma vida sexual saudável e intensa.

Tempo de qualidade: creio que pra mim aqui há um empate com a linguagem anterior... esse tempo tem a ver com estar juntos em frente a televisão, em uma exposição, em um teatro ou café. Por vezes não há nada que ser dito, apenas a companhia a capaz de preencher esse tanque e trazer satisfação. Nem sempre será preciso, necessariamente, sair de casa pra se ter esse tempo. Mas, existindo atenção e atenção, haverá riqueza nesta forma de comunicação.

Atos de serviço: eis aí meu desafio. Não é essa ABSOLUTAMENTE minha linguagem predominante, mas a do meu esposo é. Fazer refeições elaboradas, arrumar a casa de uma forma especial, servir ao outro com ações de serviço é a linguagem dele... que eu não sabia falar. E, assim, levei algum tempo pra entender que essas pequenas coisas (que desgastam muito fisicamente, vamos combinar) é que enchiam mais o tanque de amor dele. Ôxi. Já morava sozinha, fazia as coisas quando queria, agora ele quer que eu aja ? Ai ai... foi um tempo tenso. Hoje já nos arranjamos e eu não entro na cozinha pra nada. (odeio cozinhar) mas entendi muitas outras ações que são favoráveis a esse aspecto.

Presentes: sim, presentes. Todos amam ganhar presentes. Eu também. Mas tem muito mais por trás de um embrulho do que só o presente. Eu amo ganhar um presente com um cartão, uma dedicatória. Alguma coisa que o outro pensou que eu fosse simplesmente AMAR baseado nos meus interesses, nas minhas vivências.  Eu ganhei um livro maravilhoso uma vez que tinha uma dedicatória de duas páginas. Eu não leio o livro com tanta frequência, mas recorro à essas páginas escritas para sentir de novo aquelas emoções. Sim, sou meio brega. Me pendurem numa cruz e taquem pedras. Essa sou eu.

Enfim, o que eu venho sugerir é que identificar a linguagem do outro e estimular que faça o mesmo são ações importantes para o casamento. Na minha vida funcionou, você poderia tentar na sua também.

E que todo dia a gente aprenda a amar o outro mais e melhor.

(amo esses versos... quem fala a linguagem do outro, nunca estará só.)

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor
 

(Vanessa da Mata - Não me deixe só)


   



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