quinta-feira, 2 de junho de 2016

Paradoxo empático-egoístico

Maravilhosa quinta feira! Que a chuva nos faça sorrir!

Dia quatro! Que dia fascinante!

Aprendi muito sobre empatia nos últimos dias! E foi uma mensagem tão impactante que bateu no meu peito como uma marreta!

E a empatia e a misericórdia são lindas e devem ser usadas sem moderação a todo momento.

Ter compaixão pelos infortúnios alheios é também um ato de algum egoísmo, sob certo ponto de vista. E foi isso que me impressionou.

Cheguei a conclusão de que há coisas que nunca poderemos obter das pessoas. Há expectativas que nunca poderão ser alcançadas. A gente acha que pode mudar o comportamento, influenciar hábitos, transformar nuances do caráter. Mas não pode.

Pensei que há desejos que são absolutamente pertinentes, mas posteriormente irrelevantes!

E daí se pensa que abrir mão dessas expectativas será negar a si mesmo um prazer, uma satisfação. SIM!
É isso mesmo! Se trata de valorizar outras características e qualidades excepcionais em detrimento de uma satisfação pessoal (e de preciosismo, talvez).

E agora, egoísta! Porque é interessante pensar que somos também avaliados, há expectativas sobre nós! E então... quando não formos capazes de alcançar essas expectativas, iremos desejar que o outro tenha misericórdia, certo??

Claro que não se faz uma coisa intencionando obter a outra. Mas aqui há uma ponderação, uma reflexão intensa... a empatia pode ser solução para muitos problemas do mundo, inclusive esse meu.

Eu quero a satisfação pessoal e egoísta tanto quanto qualquer um. Mas não quero que o outro tenha esse egoísmo natural com relação a mim. Empatia. Egoísmo. Paradoxal... mas, pelo menos pra mim, eficaz.
rs


Empatia: Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. 
Lus.: Capacidade de se identificar com outra pessoa; faculdade de compreender emocionalmente outra pessoa.
De em+phatos(Gr)+ia(estado de alma)

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